Plágio em monografias: como evitar?
Por Andrea Nascimento
Monografias, trabalhos de conclusão de curso ou até mesmo pequenos artigos elaborados durante a faculdade ou numa pós-graduação. Sim, a vida dos estudantes e pesquisadores não é fácil. Mas não é por isso que alguém precisa sair por aí copiando e colando as criações e pesquisas dos outros, não é mesmo?
Sabe-se que o plágio, segundo a maioria da doutrina jurídica, é uma imitação idêntica ou fraudulenta de uma obra alheia.
Mas como evitar o plágio em monografias e trabalhos acadêmicos?
Bom, de início eu já digo que, não é só porque eu sou advogada, atuante na área de direito autoral e da propriedade intelectual, que eu devo falar que o plágio precisa ser evitado. É também porque, simplesmente, quem pratica o plágio, seja com ou sem intenção, pode ser reprovado no final do seu curso. E ninguém deseja passar por isso, não é verdade? Afinal, são meses e anos de dedicação.
Quando se fala de plágio acadêmico, primeiro, tem-se que ter em mente as várias possibilidades de plágio que existem.
Há o plágio direto, quando uma pessoa copia e cola exatamente um texto ou fragmento de texto de outro autor, de forma literal e sem colocar os créditos deste.
Também existe o plágio indireto, que ocorre quando alguém se apropria da ideia de um conteúdo original e o reproduz com suas próprias palavras, não mencionando os créditos do autor original.
E também o autoplágio, que é caracterizado pelo fato de o próprio autor do artigo em questão reutilizar partes de outro artigo seu, como se fosse uma ideia original, sem dizer a fonte de onde partiu esta mesma ideia.
Diante disso, eu pergunto: você percebeu o pensamento central? Em todas estas modalidades de plágio, não houve a citação da fonte. E é quanto a isto que se deve ter atenção, para não incorrer em plágio e ter sucesso em todos os trabalhos acadêmicos: se a ideia ou o próprio parágrafo forem inteiramente seus, partindo de algo original para aquele texto, não há problemas. Aliás, este seria o mundo ideal, não é mesmo? Mas do contrário, não tem jeito: se o texto ou fragmento de texto que você está usando não for seu, sempre cite a fonte e dê os créditos ao autor original. SEMPRE!
Isto porque, quando você não cita uma fonte, seja de um parágrafo ou até mesmo de uma frase, aquele conteúdo é considerado como de sua autoria. E se isto não for verdade, bem como se você não colocar os créditos do autor de onde você realmente extraiu o conteúdo, aquilo será considerado plágio.
E lembrando: hoje em dia, há programas de computador que conseguem automaticamente detectar plágios. Isto não é uma lenda e pode pegar de surpresa tanto quem agiu de propósito, quanto quem atuou sem intenção. Fica a dica.
Tags:advogada, advogado de direito autoral, arte, artes plásticas, artistas, atores, atrizes, consultoria em direito autoral, contratos, contratos para artistas, direito, direito autoral, direito autoral na internet, direito de imagem, direito de sequência, direito do entretenimento, direitos autorais, direitos conexos, direitos culturais, direitos de imagem, domínio público, imagem sem direito autoral, imagens livres de direito autoral, monografia, originalidade, patentes, plágio, plágio em monografia, plágio em TCC, posso registrar uma ideia, propriedade intelectual, registros, uso livre